James Gunn revela: “Não queria o Thor no meu filme”

Por mais que a cena pós-créditos de Vingadores: Ultimato tenha deixado os fãs animados com a ideia de Thor se juntando aos Guardiões da Galáxia, a verdade é que James Gunn não estava nada empolgado com isso. Em entrevista recente à Entertainment Weekly, o diretor deixou claro: “Não quero fazer um filme com o Thor”.

Mesmo admirando Chris Hemsworth e curtindo os filmes do Deus do Trovão, Gunn foi direto ao dizer que não sabe escrever para o personagem. E mais: ele deixou isso registrado nas notas do roteiro de Guardiões da Galáxia Vol. 3, deixando bem claro para o estúdio que não seguiria por esse caminho.

“Adoro o Chris Hemsworth, mas simplesmente não entendo o personagem. Não saberia o que fazer com ele”, explicou Gunn, reforçando que queria manter o tom próprio e coeso da franquia que construiu.

A confusão das cenas pós-créditos

Essa não foi a única vez que Gunn precisou lidar com decisões que não partiam dele. Em Guardiões da Galáxia Vol. 2, por exemplo, a introdução de Adam Warlock em uma cena pós-créditos também gerou um mal-estar criativo. Segundo o diretor, foi como “encaixar um pino quadrado em um buraco redondo”. Apesar de Will Poulter ter funcionado no papel no terceiro filme, Gunn admitiu que inserir o personagem exigiu manobras complicadas que ele não tinha planejado inicialmente.

“Às vezes a cena pós-créditos pode ser um tiro no pé”, disse ele. “Você faz aquela promessa impactante, mas depois precisa correr atrás de algo que talvez nem queria fazer.”

Taika Waititi salvou a narrativa?

A solução veio pelas mãos de Taika Waititi, que topou encaixar os Guardiões em Thor: Amor e Trovão. Gunn revelou que foi um alívio não precisar carregar essa responsabilidade em seu próprio filme: “O Taika levou um tiro por mim. Porque eu não o teria. Eu ia começar e não tinha Thor”.

Esse bastidor revela algo que os fãs mais atentos já suspeitavam: a integração entre os filmes do MCU nem sempre é simples — e os diretores nem sempre têm total controle sobre essas transições. Gunn defendeu a identidade única de sua trilogia, recusando amarras que pudessem comprometer sua visão.

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