Twisters: O Retorno Triunfante do “Cinema-Desastre”

Olá, cinéfilos do Guia de Seriados! Preparem-se para serem levados por um vendaval de emoções e ação com “Twisters”, o mais recente épico do cinema-desastre que não apenas honra suas raízes, mas redefine o gênero com ousadia e coração. Para quem não sabe o filme é uma “reboot”de 1996, ou seja uma nova versão, do clássico podemos assim dizer.  Segue uma série de visões e críticas sobre o que o filme retrata e qual a sua genialidade.

Alerta: Contém Spoilers!

A aguardada sequência de “Twister” (1996), intitulada “Twisters”, chega aos cinemas com a difícil missão de resgatar a essência do cinema-desastre e, ao mesmo tempo, oferecer algo novo e relevante para o público moderno. Dirigido por Lee Isaac Chung, conhecido por seu trabalho em “Minari”, e com roteiro de Mark L. Smith, “Twisters” não se acomoda na nostalgia, mas sim convida seus personagens a fazer escolhas difíceis e envolventes.

Desastre e Nostalgia: Um Tributo à Tradição Cinematográfica

“Twisters” não apenas revigora o fascínio pelo cinema-desastre, mas o celebra com uma profundidade que vai além dos efeitos especiais. Ao destruir novamente um cinema com a passagem de um tornado, o filme não só homenageia clássicos como “Gremlins” e “Jurassic Park”, mas também resgata a essência do escapismo cinematográfico, oferecendo uma reflexão sobre os medos contemporâneos através de uma lente histórica.

Ressurgimento Cinematográfico e Narrativa Contemporânea

Enquanto muitos filmes contemporâneos se apegam ao reboots e sequências seguras, “Twisters” desafia as convenções ao mergulhar profundamente na psique dos seus personagens. Sob a direção hábil de Mark L. Smith, o filme não apenas entretece uma trama de ação espetacular, mas também questiona as motivações morais e emocionais dos protagonistas, transformando um simples desastre natural em uma metáfora poderosa sobre o dilema humano.

A Arte do Melodrama e Escolhas Difíceis

No centro de “Twisters” está um emocionante triângulo amoroso, envolvendo a destemida Kate Cooper (interpretada com brilhantismo por Daisy Edgar-Jones) e seus dois pretendentes contrastantes. Por trás do interesse científico que norteia a jornada da protagonista Kate Cooper – como bombardear quimicamente os tornados para desarmá-los? – há um dilema de fundo afetivo igualmente urgente, quando ela precisa escolher se formará um par com o homem imoral (o velho amigo marcado pelo ressentimento, interpretado por Anthony Ramos) ou com o homem amoral (o charmoso caubói de espírito livre vivido por Glen Powell). De novo, trata-se de encontrar o norte moral numa narrativa ludicamente embalada como escapismo.

Este não é apenas um filme sobre tornados; é um melodrama moderno que explora temas universais de amor, sacrifício e auto-descoberta. Kate, uma heroína à moda antiga, enfrenta não apenas a fúria da natureza, mas também suas próprias escolhas morais, em um desafio cativante que ressoa além da tela.

Um Retorno ao Cinema com Propósito

Em suma, “Twisters” não é apenas um filme-desastre; é uma experiência cinematográfica que captura a essência do cinema como uma forma de arte emocionante e provocativa. Ao desafiar as normas do gênero e abraçar a complexidade humana, o filme se destaca como um testemunho da resiliência criativa de Hollywood. Prepare-se para ser cativado, emocionado e, acima de tudo, inspirado por este épico que não tem medo de ser verdadeiramente grandioso.

Posso adicionar e concluir que o filme conta com uma direção sensível, um roteiro que desafia convenções e personagens complexos, e que além de tudo isso:”Twisters” é uma adição valiosa ao gênero, capaz de atrair tanto novos fãs quanto os nostálgicos do original de 1996.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *