A nova versão live-action de Branca de Neve está prestes a estrear, mas já conquistou um status que poucas produções da Disney alcançaram: a de um dos filmes mais polêmicos do ano.
O impacto do conflito no Oriente Médio
Poucos imaginariam que um remake da Disney poderia se tornar parte do debate sobre o conflito no Oriente Médio. No entanto, os posicionamentos das protagonistas de Branca de Neve colocaram o filme no centro das discussões políticas. Rachel Zegler, que interpreta a princesa, foi alvo de críticas após fazer declarações de apoio à Palestina. Em contrapartida, Gal Gadot, que vive a Rainha Má, se manifestou a favor de Israel.
A polêmica em torno da protagonista
Desde que a Disney anunciou Rachel Zegler como Branca de Neve, uma parcela do público reagiu negativamente. Alguns críticos argumentaram que a escalação de uma atriz de ascendência colombiana para interpretar a princesa não respeitava a “origem alemã” do conto original. Essa reação gerou um intenso debate sobre diversidade no cinema e ataques racistas direcionados à atriz. A Disney defendeu a escolha de Zegler, afirmando que a reinterpretação do clássico deveria refletir a sociedade contemporânea.
Os anões: CGI ou atores reais?
Outro ponto polêmico foi a decisão da Disney de substituir os sete anões por “criaturas mágicas” feitas por CGI. Essa escolha foi influenciada pelas críticas do ator Peter Dinklage (Game of Thrones), que considerou a abordagem tradicional do conto “ofensiva” para pessoas com nanismo. No entanto, outros atores da comunidade expressaram descontentamento com a decisão do estúdio, argumentando que a mudança os privou de papéis de destaque em uma grande produção. A questão reacendeu as discussões sobre representação e inclusão em Hollywood.
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