Tarantino defende Coringa 2 como ‘Bagunça Imensa’ que funciona

Para Quentin Tarantino, o cinema sempre foi uma área onde o polêmico e o inesperado encontra espaço – até nas maiores bilheterias. Mesmo no cenário em que Coringa: Delírio a Dois (2024) foi amplamente criticado e rotulado como fracasso financeiro, o diretor de Pulp Fiction trouxe uma visão peculiar sobre a sequência estrelada por Joaquin Phoenix e Lady Gaga. Em suas palavras, o longa dirigido por Todd Phillips foi “uma bagunça imensa” – mas, ainda assim, ele “curtiu para valer” a produção.

A resposta de Tarantino talvez seja um reflexo de sua própria carreira, que também é marcada por abordagens que fogem do convencional, algo que vê no trabalho de Phillips em Coringa . A sequência, diferente de outros filmes de quadrinhos, é mais intensa e psicológica, conectada de musicalidade e confrontos emocionais. Porém, com um orçamento de US$ 200 milhões e um retorno próximo disso nas bilheterias, um desempenho financeiro não foi satisfatório para a indústria, gerando diversas críticas.

Se na primeira versão Coringa conquistou o público e a crítica com seu tom sombrio e brutal, esta continuação, com suas escolhas narrativas e visuais mais arriscadas, parece ter opiniões divididas. Mesmo que os números não tenham sido desenvolvidos, Tarantino vê valor no risco e na ousadia de Phillips. Em um setor onde o retorno financeiro comumente dita as escolhas, sua visão aponta para uma necessidade de valorizarmos o experimentalismo.

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