Em meio à agitação do cais, uma série histórica alcançou seu ápice em poucos dias. No início de novembro, a Netflix brindou os espectadores com a minissérie de 4 episódios “The Light We Cannot See”, uma adaptação do romance de Anthony Dore, com a escrita magistral de Steven Knight, o brilhante criador de “Peaky Blinders”, e Sean Levy, o talentoso cérebro por trás do sucesso de “Peaky Blinders”. Com esses dois gigantes da indústria, as expectativas estavam nas alturas, mas infelizmente, a recepção não foi a esperada.
Embora tenha dominado as paradas da Netflix logo após o lançamento, “The Light We Cannot See” recebeu uma pontuação de apenas 27% nas avaliações do Rotten Tomatoes, uma queda surpreendente para uma obra com tanto potencial. No entanto, por trás desses números, uma história envolvente aguarda.
No cenário sombrio da Segunda Guerra Mundial, as vidas de dois jovens se entrelaçam em uma dança perigosa pela sobrevivência. De um lado, temos Marie-Laure, uma jovem cega que foge de Paris com seu pai e encontra refúgio na casa de sua tia. Do outro, Werner Fenig, um talentoso locutor de rádio alemão cujo destino se cruza com o de Marie de maneiras inesperadas.
À medida que Werner é recrutado para usar sua inteligência em prol da máquina de guerra nazista, a trama se desenrola com reviravoltas emocionantes e dilemas éticos. Adaptada do premiado romance de 2015, vencedor do Pulitzer, esta obra-prima conta com um elenco de peso, incluindo Mark Ruffalo e Hugh Laurie, e é trazida à vida pelas mentes brilhantes de Sean Levy e Steven Knight.
Apesar das críticas, “The Light We Cannot See” promete uma jornada emocional e visualmente deslumbrante que continua a ecoar na mente do espectador muito além do seu término. Uma experiência imperdível para os amantes da história e da profundidade humana.